METAMORFOSE

METAMORFOSE
No IFSC Chapecó

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aos trabalhadores que fazem nosso Campus, com carinho ....


Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são: riqueza sem trabalho; prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo.

Mahatma Gandhi

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"Dorita" do IFSC


O Núcleo Pedagógico coloca em evidência uma personagem que tem feito parte da rotina do nosso Campus nos últimos meses, “Dorita”.
Dorita é uma cadela abandonada aqui e informalmente assumida por parte dos colegas, especialmente pela Guarda Aline que zelosamente acalenta e da comida para nossa “quase mascote”, inclusive nos finais de semana.
Devo admitir que fui conquistado pela bichana, ela é alegre, não incomoda (salvo quando estou com um lanche na mão) e tem a propriedade de tornar nosso espaço de trabalho e estudo mais acolhedor, mais perto do que seria um lar. Até nosso diretor já vi brincando gentilmente com Dorita.
Claro, existem os que enxergam nela uma anomalia, algo fora de lugar. Vez ou outra alguém chuta ela - e se começar a encher de cachorros aqui? Indagam. É certo que não podemos adotar a todos, na prática o que observei é que os alunos acabam adotando cães abandonados no Campus, desde que algumas providências simples sejam tomadas.
Mas Dorita está ai só precisamos de colegas com boa vontade para revezar e dar um lanche pra ela, e ver se as vacinas estão em dia (acredito que isso a Aline já faz). Já ouvi colegas falando em arrumar uma casinha para Dorita, mas parece que ela se vira bem sozinha, já achou inclusive um local aconchegante no novo bloco, sob um tapete.
Então fizemos uma brincadeira fotografando Dorita se espreguiçando e passeando pelo Campus para quem sabe oficializar nossa mascote e incentivar o cuidado que ela merece.

Alan Panizzi

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BELO


Que belo difícil de ser bebido
Que beleza particularizada
A totalidade
A parte
Mas quando a parte é tão parte
Que não me vejo inteiro
Desprendida do maior
Daquilo que nos diferencia dos D+ seres
Temos ilhazinhas para cada um
Olhar para dentro da nossa alma
E ao mesmo tempo olharmo- nos no espelho
Existirá arte mais arteira
Beleza mais bela
Batalhas mais desafiadoras
Sussurros e gemidos mais sentidos
Orgasmos mais gozados
Tremores mais tremidos
São tsunami em nossas vida
Que valem ser vividos


Leusa Fátima Lucatelli Possamai

A história das coisas 1


Está disponivel o vídeo a história das coisas, didático e agradável para compreender como se dá o processo de produção na sociedade capitalista. Vale a pena assistir.
Abraços - Leusa Possamai.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ACRÓSTICO A PARTIR DA PALAVRA TECNOLOGIA




Transformação da realidade
rEsposta às necessidades
Convívio entre o velho e o
Novo
nOvos horizontes, diferentes olhares
Liberdade com responsabilidade
Originalidade
Garantia de sustentabilidade
Intencionalidade
Ação/reflexão/nova ação

Elsa Rambo

Para que serve o conhecimento?



Vivemos, na era do conhecimento. Para alguns, haverá (ou já há) uma espécie de simbiose entre o saber e o capital. Mas todos parecem concordar que nunca houve tanta informação disponível a um ser humano . E mais: a coisa parece que só aumenta. Novas informações aparecem a cada segundo. Técnicas, conceitos, idéias, descobertas, correlações estatísticas... O que fazer com tudo isso? Tecnologia? Riqueza? Mais conhecimento? Bem estar social
A escola deve ampliar a bagagem de conhecimentos que os alunos já trazem. Sabemos que aqui na educação profissional devemos desenvolver competências, habilidades, atitudes visando a compreensão do mundo do trabalho. Acreditamos que competência tem a ver com a capacidade de resolver problemas reais, situações tais como elas aparecem na vida. Nem sempre damos conta de superar a educação tradicional, embora saibamos que a memória se livra do que não tem serventia por meio do esquecimento. E o que é que tem serventia? Duas coisas apenas. Primeiro, coisas que são úteis, conhecimentos-ferramentas, conhecimentos que nos ajudam a entender e a fazer as coisas. (Note, por favor, que a utilidade é variável. Para os esquimós, é conhecimento instrumental a arte de fazer iglus. Mas esse conhecimento é inútil para quem vive no deserto. Para eles, o instrumental é fazer tendas. Conhecimentos que são úteis para as crianças das praias de Alagoas são totalmente inúteis para as crianças que vivem nas montanhas de Minas. Daí o absurdo dos programas que ensinam as mesmas ferramentas, como os nossos!). A outra coisa que tem serventia são os prazeres. Prazeres não são ferramentas. Não tem uma função prática. Mas dão alegria. Dão sentido à vida. O corpo não se esquece dos prazeres. Educar, assim, tem a ver com as duas caixas que o corpo carrega: a caixa das ferramentas e a caixa dos brinquedos. Na caixa de ferramentas, estão os conhecimentos que são meios para viver. Na caixa de brinquedos, os conhecimentos que nos dão razões para viver.
Seria de se esperar, com isto, que com o desenvolvimento de novas tecnologias teríamos um modo de vida mais agradável e confortável para o homem. E, de fato, isto muitas vezes ocorre. Mas nem sempre é assim. Não é à toa, afinal, que grandes avanços científicos tenham ocorrido em períodos de guerra. A ciência serve a interesses, sejam eles quais forem. O próprio aquecimento global, hoje tão falado e temido, também nos indica que uma relação a princípio benéfica pode tornar-se bastante prejudicial.
Que escolhas podemos fazer a partir do que sabemos? Quais escolhas consideramos mais corretas? O que queremos, no fundo, é o bem estar, social e individual. Como podemos usar a tecnologia para este fim?
Diante deste cenário, perguntemo-nos sobre nosso fazer docente: temos dado conta de desenvolver em nossos alunos o espírito científico, a autonomia intelectual, a capacidade de análise e síntese?
Acredito que em cada curso do Campus (Eletromecânica, Mecânica e Eletroeletrônica) em seu Projeto Integrador e na Unidade Curricular de Ciência, Tecnologia e Sociedade se possa avançar neste sentido. Na semana de integração, podemos organizar atividades como a Gincana do conhecimento, onde na prática os alunos podem ser incentivados a produzir diferentes materiais (protótipo, texto, imagem, áudio, vídeo, animação, etc..) com a finalidade de explicar tecnologias e problematizar seu uso.
Vamos socializar o que já vem sendo feito?
Elsa Rambo