




Todo processo educacional, seja ele, Cursos Técnicos, Superiores, Fundamental, Médio... pressupõem fazer escolhas, como nos diz Rubem Alves , fazendo uma analogia entre os Educadores que plantam jequitibás e os Professores que plantam eucaliptos. E vai além:
... os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma “estória” a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma “entidade” suigeneris, portador de um nome, também de uma “estória”, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesse espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal. ( 2008, p19),
As obras de arte do artista Jeff Gilette, também fazem essa analogia entre o mundo encantado, da Disney, com a realidade Brasileira.
O Processo Educacional pode se dar a partir de um conteúdo apenas teórico, sem estabelecer relação com a vida, a realidade dos alunos, sem visualizar inclusive o estes diante da máquina, da tecnologia, sendo quase mágico, como a Disney. Ou pode, a partir da vida dos alunos, suas realidades, contradições, construir conhecimentos significativos que passam a dar mais sentido à suas vidas, pois passam a entendê-la e sendo assim podem transformá-la.
É também Rubem Alves que nos diz:
que a polaridade entre educadores e professores não instaura uma dicotomia entre duas classes de pessoas, umas inexistentes e heróicas, outras existentes e vulgares, mas antes uma dialética que nos racha a todos pelo meio, porque todos somos educadores e professores, águias e carneiros, profetas e sacerdotes, reprimidos e repressores. ( 2008. p.25-26).
Leusa F.L.Possamai.
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